Queixava-me tantas vezes que não tinha ninguém, agora arranjei, e não sei. Se antes era muito sossego, agora é emoção a mais. E não sei na que me vou meter. Se eu não soubesse tanto...

Ele gosta de todas, deve ter demasiada disponibilidade, por cima tem um blog, onde escreve coisas que não sei se são verdadeiras ou não. Já vivi coisa identica, muito jogo, eu não gosto. Não tenho vida para isso, não tenho disponibilidade. E preciso de paz, tranquilidade, aquilo que o B. me dá. 

Ele dá-me um tesão doido, desperta-me, coisa que já há muito tempo que ninguém me fazia sentir, mas tenho medo.

Aquele sujeito acha que ando a brincar... mas não, eu quero é o B.

O outro continua, incendeia-me até mais não. Não me larga. Nunca com esta idade conheci assim nenhum homem, ter aquela idade, farta-se de escrever coisas no blog que não sei qual a realidade daquilo, publicar videos de outras, e não me larga. Conheci assim um, mas ele tinha 28 anos, estava na idade da descoberta e agora já não é assim, acalmou. Este parece já ter alguma experiência, mas continua com aquele espirito, aquela fome insaciável.

Quero os dois, o meu B. de quem tenho tantas tantas saudades e este. Ao B. devia provocá-lo tanto tanto durante a semana, para no sábado estar com ele. Mas depois perco o foco. Tenho vontade de foder com ele, agora ainda mais, que ele sabe que há outro e isso dá-me um tesão louco.
E o outro, sente-se que é um homem inteligente, adoro isso, joga um bocado, provoca-me, pica-me, aiiii que eu gosto tanto.

Apetece-me ser louca.

Renasci. É uma sensação tão boa.

Agora aproveitar a vida. Viver. E não pensar em problemas.
Tenho mas é que inventar uma forma de dar a volta a esta situação e arranjar maneira de poder fugir um bocado, para passear eu sozinha, para estar com quem me apetecer, para conseguir arejar. Isso faz me falta mesmo.

Está a custar tanto passar este meu estado. O que não tem ajudado nada é que tenho dormido tão mal. Acho que isso é que não me deixa ficar bem. O meu cérebro anda cansado.

Tenho pensado em ir ao médico. Às vezes penso em ir a um psiquiatra para me receitar qualquer coisa para dormir, mas depois torno-me dependente daquilo. Devia ir a um psicólogo, vão me dizer o que eu já sei e aquilo que não quero ouvir. Mas por outro lado naquela outra parte, que verdadeiramente é o meu problema, e também deve ser a maior causa desta ansiedade em que ando, nisso preciso de ajuda. Mas tem que ser alguém com quem haja empatia e que saiba mais do que eu.

Hoje vai ser aquele dia. Acho que deve estar tudo bem. Vai estar. Tem que estar. Eu estou sem força. São estas coisas que dão cabo de mim, que me sugam toda a minha energia. Que me tiram o chão. E nisto estou completamente sozinha. Há aquela conversa, há a família, há os amigos, há sem lá quem... mas quem sofre sou eu, ninguém mais quer saber, quem sabe nem sempre consegue ajudar, e outros não querem mesmo saber, têm a vidinha deles e isso é o que importa. Depois o que magoa é que eles é que são os bons, ai de mim que abra a boca para fazer alguma critica. Isto irrita-me seriamente. Às vezes parece que ele não vê isso, ou melhor não vê mesmo nunca.

Que vontade de fugir daqui, fugir disto tudo. Vontade de não ter que viver isto tudo, de não ter que ser forte. E guardo isto tudo para mim. Escrevo aqui, apenas. Tenho que ir ao médico, tenho que pagar a alguém para me ouvir.

Começo também a achar que escrever sobre isto, aliás, raramente escrevo sobre isto, não me faz bem.

Pensamento positivo: tudo se vai resolver, tudo. Eu sinto-me feliz, sinto-me bem.

Ele não me larga e eu acho-lhe tanta graça, aquela pessoa simpática, amável, divertida, bem humorada

Disse lhe que não aos dois, mas apetecem me é os dois. 

Está decidido, estes dias vou estar com o B. O outro mal o conheço, está muito longe e não me inspira muita confiança. Acabo sempre por chegar a esta conclusão, tenho saudades dele, já há tanto tempo que não estou com ele. Ele faz me bem, tão bem. Transmite tranquilidade. Venho bem depois de estar com ele. Sinto-me mais feliz, e isso é o que importa.

Vim e ontem até correu bem. Hoje voltei a acordar com esta sensação, todos me irritam, não suporto ninguém, só me apetece estar só, pensar na vida. 

Tenho pensado se devo continuar com esta vida. (Sabe tão bem ser um anónino , estar agora aqui num café a escrever)

Sinto falta do carinho do meu marido, sinto falta do calor da mão dele. É tudo uma confusão tão grande, eu mesmo me acho estranha.

Se calhar o outro ( apesar do tesão que me dá) não será grande peça. Com esta idade, com tudo que já vivi, há coisas que não quero para mim. Não quero um homem que fode com não sei quantas, que, indiretamente, anda com jogos no blog, com conquistas, isso já não é para mim, já vivi isso e já sei o que isso é. Nesse aspeto, gosto do B. Com ele não há jogos, ou é ou não é. Eu preciso de paz, tranquilidade. Alguém adulto.

Bem que o acho estranho, tem 42 anos é casado, disse que a mulher adora agarrar-se ao caralho dele e tem uma vida paralela tão estranha. Há ali qualquer coisa que não bate certo. Mas quer me parecer, que é algo que não é para mim. 

Serve para enterter o meu pensamento. Mas ele não me vai largar.

Eu já não vou ter com ninguém apenas pelo sexo. Ninguém.

Está frio.

Acordei ainda pior... cada fim de semana é um pesadelo. Precisava estar sozinha, sem ver ninguém, sem ouvir ninguém, sem ter qe falar com alguém.  Mas não, de manhã tenho-a aqui a ela, sempre a mexer em tudo, sempre atrás de mim, não me deixa dormir. À tarde ainda é pior. Este fim de semana é para passar com os meus pais. Aturar a minha mãe consegue ser o pior de tudo. Não entende nada de nada, critica tudo que eu faço, ninguém pode conversar que ela está sempre a ouvir as conversas.
Nunca posso fazer o que me apetece. Eu tenho sempre que fazer o que eles querem. E isso cansa-me tanto.
O que se passa comigo??

Parece que não estou a suportar mais nada. Parece que não me vou conseguir controlar e lhe vou dizer tudo. Não aguento mais tudo isto. Não aguento mais viver com ele.

Isto tem que me passar. Eu tenho que ser feliz aqui. Não sei que faça. Não consigo estar aqui só a escrever. É que nem a minha filha quase suporto. Sou eu que não estou bem. Apetece-me beber. Só assim estou bem. Só assim consigo sair disto tudo. Só que o problema é quando o álcool chega ao fim. Quando bebo e faço cenas, digo o que me apetece.

Ter um amante era um escape, ajudava a sair um bocado disto. Funcionava como o álcool. Agora não tenho ninguém e começo a ficar mesmo cansada.

O que ninguém sabe é que ele depende mim. Ninguém sabe o que está por trás deste casamento. Desde que começámos a namorar e ele começou a meter-se nas merdas, eu sempre fui quem ajudei, eu sempre fui quem estive SEMPRE aqui para levar com tudo, para ter que ser a forte. Primeiro uma coisa, depois outra, e agora esta, que para mim está a ser o meu maior pesadelo. Eu sei que é isto que me está a por neste estado. É um desespero. E não tenho ninguém, mais ninguém quer saber. Sou eu que tenho que pensar em tudo. Às vezes apetecia-me dizer-lhe " que merda de irmão tens, e tu sempre a defende-lo de tudo, FODA-SE!!"

Vamos lá pensar positivo: como diz a minha colega (ainda é a uníca pessoa que vou tendo), penso demais nos problemas, dramatizo demais os problemas.
Vou estar de férias, vou descansar. Vou passar o fim de semana num lugar lindíssimo, ver pessoas lindas. Vou estar com as pessoas que mais me amam, não estou sozinha. Vou ver a minha filha feliz.
Sentir o cheiro do mar. Sentir o sol. Passear.

Isto com o meu marido vai acalmar, eu preciso é de um bom amante. Tenho o B. que está mortinho, se calhar para a semana vou ter com ele. Tenho este novo, que bolas, é um vulcão, é uma loucura, nem sei que diga mais. E depois tenho o outro que está mais perto de mim (o que ajuda muito), não tem ninguém, pode-me dar muito mais.
Ora se não tenho um apenas como eu quero, tem que se procurar em vários.

Terça já vou poder iniciar com o ginásio, cuidar de mim, começar com a dieta. Só isso é 50%.
(Acho que às vezes também tenho falta de objetivos, ando aqui por ver andar os outros)

Por isso encher o peito de ar bom, sentir-me bem, sentir-me feliz, aproveitar a vida, aproveitar tantas coisas boas.

Aquilo que me salva na vida é aquele pequeno ser... é quem me faz viver. Porque muitas vezes não encontro solução para nada, muitas vezes a solução mais fácil era outra. Muitas vezes não sinto alegria, apenas este vazio. Iludo-me e ando nesta falsa procura de alguém que o preencha.

Vou melhorar, eu sei, isto é efeito da TPM, da falta de sono, do cançasso.
Uma coisa é certa, este que conheci agora conseguiu tirar algum encantamento ao B. o que por um lado é bom.

Tenho andado a pensar...
Afinal o gajo não é assim tão inteligente, tem um blog onde conta as suas aventuras extraconjugais, já me disse que são verdadeiras, eu sei que hoje vai dormir fora de casa, escreve no blog que vai foder uma, e a besta ainda achará que uma mulher que saiba isto tudo quer ter alguma coisa com ele?
E sem querer mostrou-me tudo da vida dele... aí então é que foi mesmo burro.

Ando tão cansada...
Andei este tempo todo que não conhecia ninguém, ou melhor ninguém me dizia nada, ninguém conseguia mexer comigo, até que de repente aparece alguém qu eu nunca vi ao vivo, que eu nunca toquei e já mexe demais comigo.
Se há coisa que aprecio, é homens inteligentes, depois se tiverem fogo no cu...
Há coisas que não se entendem... ele dá-me tanto tanto tesão, adoro falar com ele.
Vou assentar os pés no chão, mentalizar-me que tudo isto é uma ilusão, que ele deve ter várias (e não tenho pachorra para isso).

Viver o que tenho. Descansar. Organizar ideias. E quem sabe ir ter com o B., tenho tantas saudades.

Ando tão cansada...
Andei este tempo todo que não conhecia ninguém, ou melhor ninguém me dizia nada, ninguém conseguia mexer comigo, até que de repente aparece alguém qu eu nunca vi ao vivo, que eu nunca toquei e já mexe demais comigo.
Se há coisa que aprecio, é homens inteligentes, depois se tiverem fogo no cu...
Há coisas que não se entendem... ele dá-me tanto tanto tesão, adoro falar com ele.
Vou assentar os pés no chão, mentalizar-me que tudo isto é uma ilusão, que ele deve ter várias (e não tenho pachorra para isso).

Viver o que tenho. Descansar. Organizar ideias. E quem sabe ir ter com o B., tenho tantas saudades.

Tenho que assentar os pés no chão.

Na que ando a meter... Só espero que saia um gordo barrigudo.

Aturar o bando de parolos.

Sinto-me tão cansada de tudo e de todos.