Apetecia-me beber para pelo menos ter alguns momentos meus bons, só meus, mas não posso, depois ando muito mal disposta.
Sinto-me triste, sem vida, é isso mesmo, sem vida. Passei as férias a limpar a casa, a cozinhar, a arrumar. Acho que a uníca coisa de jeito, for estudar com a minha filha, dar-lhe uns miminhos.
Ando de TPM, sei que tudo também tem a ver com isso. Sinto-me irritada, tenho dormido mal.
O B. pede-me para ir ter com ele, mas eu preciso de novidade. Bem podia ir ter com aquele, a "menina" mas é um merdas mesmo, mas tão merdas, sou mesmo obrigada a desistir dele. Já pensei em eliminá-lo, mas depois sei que nunca mais, ainda me acontece como com o outro, então não, deixa andar.
Isto é apenas TPm e falta de sono, vai passar. Sequiser ir dar uma foda nunca me há-de faltar com quem (posso é eu não querer).

Dormi tão mal. Estou naqueles dias em que eu mesma me sinto insuportável.
Aquele volta outra vez com tanta força. Devia se ter zangado com a amiguinha. Crescem novamente as esperanças em mim. Sei que é quase uma coisa impossível. E sei que por um lado é bom que ele nem me apareça à frente, porque da forma como ando perdida por ele, isto ia por o meu casamento em muito mau estado. Embora ele ande mal. Acho que ele não consegue dar-se bem com ninguém. Não dá hipótese a ninguém.
Sair disto. Ter bons pensamentos, sentir-me bem, sentir-me feliz para atrair coisas boas. Calma. Muita calma.

Não sei que tenho. Sinto uma tristeza tão grande. Só penso em conhecer outros homens. Só penso naquele... Porque é que isto não me passa, porquê esta obsessão? Porque não consigo sair disto?
Já nem o B. me interessa. Tenho vivido por ver viver os outros, mesmo!
Gostava tanto de conseguir sentir-me me no meu casamento. Sentir-me realizada. Não sentir esta necessidade de conhecer outros homens. Gostava tanto tanto tanto. De ter paz. E parece que a uníca pessoa que eu sinto que era capaz de dominar esse meu lado, era aquele o R. mas ele agora já arranjou outra pessoa. Mas isto tudo é muito confuso. Eu mal o conheci, não posso estar tão obsecada, ou tão convencida que era ele, porque eu mal conheci. E duas coisas sei dele, é um homem muito bonito, mas também tem um feito dificíl. Mas parece que tinha que tentar ver se era feliz com ele. Foi isso que eu meti na cabeça. Eu não consigo por um ponto final nisto. E é isso que me está a não deixar viver. Tenho que ultrapassar isto. Mas cada vez que penso isso, só me vem à cabeça, rezar, pedir a Deus que me deixe experimentar com ele, ou fazr sei lá gemo quê. Mas isso é não ter sossego. É estar obsecada. Queria-o para meu amante. Isso sim, era o que eu queria, nem era tanto viver com ele, era te-lo como amante, só meu. Isso era o ideal. Tinha o meu casamento, estava com a minha filha, a minha casa e tinha um homem fogoso. Mas sei que isso não é possível, ele não era homem para isso.
Porque não sou feliz no meu casamento?
Pelo sexo? Muito, tem muito a ver com isso. Eu gostava que ele tivesse fantasias, que ele me dissesse  vamos a uma sex shop. E depois dizem-me assim, diz lhe tu, mas o ele não ter iniciativa para nada, tira o fogo a isto tudo, faz com que eu não me sinta desejada.
Penso muitas vezes que já não vale a pena tentar. Eu já lhe expliquei isso que havíamos de fazer coisas diferentes. Já falei tão abertamente com ele, e nada mudou. Ou melhor, foi numas férias e aí até não esteve mal.
Mas depois para mim um homem para me dar tesão, eu tenho q sentir que é desejado pelas outras mulheres. Ou seja, eu já fui apaixonada pelo B. e ele até não é um homem assim tão bonito. São coisas do outro. Xiça.
Andei a fazer umas macumbas ao outro e mais parece que eles caíram sobre mim.
Mas eu tenho que sair disto.TENHO!

1.  Mentalizar-me que o outro é mera ilusão. E eu já tive uma experiencia idêntica. Já tenho idade e experiencia de vida para superar isso. Já aguentei coisas tão mas tão difíceis. Eu nem me consigo imaginar muito bem a viver com ele, acho-o frio. Te-lo como amante não tem interesse nenhum. E sei que é mera ilusão, se calhar o principal com ele, foi o sentir-me rejeitada. Já aconteceu com outro. Agora saber que ele tem outra pessoa. E fazer um filme que ele ia satisfazer "aquele" meu lado.  Por isso tenho que seguir em frente. Ele é passado. 
2. Concentrar-me no meu casamento. É aqui que eu tenho tudo. 

Tudo isto vai passar. Tudo isto vai acalmar, é apenas uma fase. Eu sou inteligente e vou conseguir dar a volta.

Bebi para ter um momento de felicidade, para relaxar. Às vezes a beber tb consigo arranjar soluções. Eu sei tão bem quai são s meus problemas. Um sou eu e posso tentar resolve lo, mas o outro não, não depende de mim.
Mas algum homem conseguiria ser o pai que este consegue?
Existe aqui um 8 e 80. É a melhor pessoa, melhor pai. E o resto?
Não tenho a desculpa da tpm. Podia me juntar à minha colega, se ela soubesse que eu tenho quase problemas come ela tem. gostava de conversar com ela, mas n me inspira confiança.
E afinal o outro, que já existe há tantos anos? Tenho q voltar a estar com ele.

Tenho tanta coisa dentro de mim e ao mesmo tempo estou tão mal. Depois de estes anos todos, cheguei à conclusão que estava completamente enganada. Nenhum homem me dá aquilo que me faz falta. Sinto me tão desiludida. Cansada. Então este ultimo, é como se me desse um murro no estômago. É tão fixe, adoro conversar com ele, adoro a forma como ele é, como me conta as coisas, como nos entendemos nas coisas que ambos gostamos. Adoro. Mas depois vem a outra parte, pica-me, e sabe-me picar tão bem, até aí eu gosto. Mas depois foge. Deixa-me assim.
Mas o maior problema até não está nele, está em mim, está em eu por tudo, esperar tudo dos homens, para me solucionarem os meus problemas, eu espero que sejam os homens que me façam sentir feliz, viva, que me deiam tudo aquilo que eu quero. Eu espero que encontre um homem, e me dê motivação para ir treinar, me dê energia para me arranjar, me dê motivação para saber mais. Descobri. Consegui encontrar-me.
Depois existe o meu casamento, outro grande problema. E esse é mais fácil de resolver tenho alguém, tenho outra pessoa.
Tenho que mudar. Tenho procurar a felicidade por mim, ou dentro de mim, sentir o prazer nas coisas, por mim. Não esperar que sejam os outros a fazer me descobrir. Não viver nesta ilusão que vou encontrar um homem, aqui é que me vai fazer sentir viva, e que me vai ajudar a apreciar as coisas.  Não passar o fim de semana a cuidar de mim a pensar que depois durante a semana vou estar com algum.
Cortar com aquele boneco, asim acho que também não. Mas não me concentrar tanto nele. Não depositar tantas esperanças nele, ir com calma, conversar com ele, deixar a coisa andar.
Olhar mais para mim, para o que tenho à volta e me faz feliz.
Olhar de forma diferente para o meu marido. Só embirro com ele, com tudo que ele faz. Tal como eu ando carente, ele também anda. Mas não sei se deva aprofundar mais sobre ele.
Aceitar como ele é. Aceitar como ele ama as pessoas. Aceitar como ele fica carente de mim. Aceitar é normal.

Está a aproximar-se a TPM, ando exausta, mesmo exausta. Não tenho tempo para nada, nem vir aqui desabafar, estar um pouco em silêncio em casa, faz me tanta falta.
Dormi pouco e mal. Passo o fim de semana sem parar.
O meu marido dá cabo de mim, mata-se pelos outros, é tão burrinho, mas tão burrinho, como me há-de dar tesão?? Está esquelético, todo derreado, doi-lhe tudo e mais alguma coisa e não é capaz de se por em primeiro lugar. De se impor. Depois no fundo, quem paga tudo sou eu. Que o vejo assim, e me mata vê-lo mal. Que dá cabo de mim vê-lo mal. Ás vezes apetecia-me sair daqui, estou cansada, mesmo cansada destes problemas, de alguém que nunca se sabe impor. Que aguenta com tudo. E que p ser assim me tira o tesão todo por ele e mata em vê-lo mal.
Continua a apetecer-me tanto o outro. Por todas as razões. Porque é um homem bonito e sei que as mulheres andam atrás dele e isso dá-me pica. Porque está sozinho e faz o meu inconsciente sonhar. Porque tem disponibilidade. Porque fode bem que se farta. Porque até casa disponivel para as fodas tem. Porque é difícil e eu gosto. Porque está pertinho de mim. Mas depois isto tudo é o que eu idealizo, na realidade ele é complicado demais. E por muito que eu queira, por muito que eu tente não consigo aproximar-me dele. Cansa-me. Não tenho paciência. Mas ao mesmo tempo parece que eu preciso de alguém assim. Parece que eu sinto-me tão cansada, mas tão cansada de ter alguém que parece um boneco telecomandado ao meu lado, que ter alguém complicado e difícil alivia-me.
Mas já ando a tratar de outros para ver se esqueço dele.
E agora que já desabafei e me faz muito bem, vamos mofar o modo.
Tudo se resolve.
A vida é linda. Tenho uma filha linda, linda linda. O melhor pai que a minha filha podia ter. Uma casa de sonho. Tenho os meus pais, omeu pai, que é a pessoa mais linda.
Agradecer a vida e tudo se resolve.

Ando tolinha de todo. Nem parece que já vivi o que vivi.
Passo o tempo a pensar no outro, rezo, sei lá... Eu sei como o quero, queria para dar umas foditas, para dar adrenalina, para o conhecer melhor, para que ele me conhecesse melhor, que eu sei que ia gostar, para ter sexo bom, para animar a minha vida. Sei que apesar de ele ser livre, não o queria como companheiro, apenas como amante. Para me dar pica para cuidar de mim, para me sentir viva. E depois ele é tão bonito, mas tão bonito. E foi uma coisa mal resolvida. Precepitei-me a eliminá-lo. Agora não sei que hei-de fazer, por cima houve alguma parvinha que lhe andou a fazer merda no face e de certeza que lhe passou pela cabeça que fui eu. Sei que não posso falar com ele porque ele jamais me respondia ou então responderia-me muito mal. Só mesmo um acaso. Encontrarmo-nos por acaso e termos a oportunidade de falar. Já quase ac

Já passou algum tempo e continua me a apetecer aquele homem. Ainda hoje me assustei, não sei em que ele, ou quem ele andou, ou sei lá. Que não sobre para mim, que eu não sou de arranjar problemas.
Custa me a aceitar que não vou estar mais com ele.

Que burro foste, podias ser meu amante não te iria faltar sexo do melhor, loucura carinho... Não iria poder estar sempre contigo, mas satisfazia te e dava te carinho e atenção. Burro!

Acredito mesmo que eu apenas gosto da ideia que criei deste homem, se eu o chegasse a conhecer melhor iria ver o tão pouco interesse que ele tem. Deve ser uma pessoa fria, insensível. Meio abrutalhado, que vive muito para os outros verem, mentiroso para se armar, e ter pensamento de parolo.
Com certeza eu iria pensar, eu sou muito mas muito mais que isto. Só tem beleza exterior.

Continuo com esta moca. O problema é que ando a dormir tão mal. Ando ansiosa.
Hoje de manhã masturbei-me a lembrar do outro. Que foda. Sabia que ia ser assim. Passar dias a pensar nele, a desejá-lo, revoltada.
Custa-me tanto aceitar que acabou, tanto. Tinha tudo para ser tão bom, tudo, menos não ser um parvo.  É lindo, fode bem que se farta e extamente ( mas é que é mesmo mesmo extamente com eu gosto), totalmente disponível, com casa para nós. Charmoso.
Por vezes dou comigo a tentar arranjar uma forma, um motivo, de falar com ele, ou encontrarmo-nos. Estamos ao lado um do outro. Disponíveis.
Sei que, disso tenho a certeza (era taõ bom que estivesse enganada) ele jamais vai vir meter conversa comigo, e também sei que se eu metesse conversa com ele era mil vezes pior, ele devia ter ficado fulo por ter cortado radicalmente.

Gostava de me entender. Sinto um vazio cá dentro. Acho que esse vazio tem a ver com o saber que acabou aquela adrenalina com que sonhei. Parece que necessito disso, para me fazer andar nas nuvens, feliz. Não me entendo. Gosto de sonhar com outra vida, quando eu sei que poderia não ser nada nada melhor do que esta. Ir ter com ele a casa dele. O segredo. Tê-lo sem ninguém saber. Ter outra vida paralela. Gostava.
Quanto tempo agora vou andar a suspirar por isto? Quanto?
Sei que ele jamais virá falar comigo, eu também não tenho nenhuma razão para falar com ele. Só o acaso. Tal como foi o acaso que nos fez conhecer, agora poderemo-nos cruzar.
Mas uma coisa sei, não passa apenas de uma ilusão, de um sonho. Ele não vale grande coisa. É uma pessoa fria, um bocado para o parvo. Não era mesmo homem para mim. Até posso sonhar, mas sei que não era. Mesmo dando umas fodas apenas, não nos iríamos entender. Como não nos entendemos.
Mas porque tenho eu esta necessidade tão grande?
Estar com o B. ia ajudar-me muito. Sentir que existe outro homem que me diz tanto. Precisava estar com ele. Esse homem que me transmite tanta tranquilidade, que me dá tanto prazer, que me completa tanto. Preciso de ti, preciso do teu abraço.

Pois... já o eliminei... E agora? Agora ando aqui que não posso. Custa-me aceitar que não posso ter mais nada com ele, custa-me, custa-me.
Talvez me tenha precipitado um bocado, mas não podia andar mais atrás dele, não podia!!
Parece que nunca vi homem tão bom, eu com esta idade... Para mim, eu devo sentir isto porque sei que ele está sozinho, disponível. É verdade,  que é o homem mais bonito que conheci, mais charmoso. Mas apenas isso, e o resto? O resto, como pessoa, eu sei que pouco vale. Eu sei que ele é pessoa para me magoar, para ser parvo (como já foi), para humilhar, eu sei isso tão bem.
Está me a custar seguir em frente. Eu iludo-me tanto. Faço logo tantos filmes, para quê? Em certa parte o outro tem razão, tenho que crescer nisto. Tenho que saber aproveitar mais o momento.
Custa-me ter alegria com aquilo que tenho, com as pessoas que tenho. E depois naqueles momentos, sinto que são eles quem interessam, eles é que realmente são importantes, que tudo isto não passa de uma ilusão.
É isso mesmo tudo isto não passa de uma ilusão. Vai passar.

Aquele parvo da merda diz que não somos compatíveis a foder. Mecho-me pouco, porque eu digo que ele é um esfomedo.
É um parvo, mesmo um parvo, uma pessoa que não está bem com ela própria, e quem não está bem com ela própria não consegue estar bem com os outros.
Agora tenho que dar o passo seguinte, tenho que o eliminar como amigo, eu conheço-me e sei que acabo por meter conversa com ele. Não posso.
Já está! Acabou!
Volto à minha tranquilidade, à minha família, a mim mesma. Eu cada vez confirmo mais que eu sou o mais importante de tudo. Investir cada vez mais em mim, no ginásio que eu adoro, na minha dieta, em ler livros, em melhorar como pessoa, em melhorar com o meu marido, Eu.
E orgulhar-me de o ter eliminado.

Este homem, nunca tinha estado com um homem tão bonito, tão charmoso, e que fode bem.
Para poder estar com ele, ele está mesmo pertinho de mim, tenho que saber fazer as coisas. Tenho que foder em casa. Não posso passar a vida a negar porque assim é que ele fica desconfiado, e eu se quero ter o outro tenho que saber mentir, e foder em casa.
O problema é que ele também é complicado para burro. E eu tenho pouca paciência, com ele até ando a ter muita.
Mas tem que ficar bem certo que tenho que foder em casa.

Esse homem quero para sexo, o resto, o resto não faço a menor ideia. E queria um amigo, um amigo verdadeiro, a quem eu pudesse contar tudo que vai cá dentro, tudo, desabafar, que me entendesse, que me ouvisse sem cobrar nada.
Já  não sou mais aquela menina que implora por outra pessoa. Imploro por estar bem. Imploro por um momento de paz, de tranquilidade. Imploro por um tempo comigo mesma, mas que não me cobrem nada, deixem me pensar apenas em mim. Eu, apenas eu.
Estou com a ansiedade ao rubro.

Esta vontade não me sai do pensamento. Tenho quase a certeza que me vou dar mal, ou de uma forma ou de outra, é certo.
Eu que me andava a achar já tão diferente, resolvida e afinal parece que não.
É como se eu precisasse de viver. Precisasse de viver isso. Tenho uma necessidade louca de viver isso. Necessidade de adrenalina. Necessidade de me sentir desejada por um homem tão lindo, tão charmoso. Necessidade de lhe mostrar (ou mostrar a mim própria) aquilo que sou. Que sou das melhores mulheres em tudo. Parece que tenho necessidade que ele se "apaixone" por mim. Sentir que aquele homem que deve ter tantas mulheres atrás dele, seja por mim que se apaixone. Tenho uma grande necessidade que ele se apaixone por mim. Porquê?
Com isto tudo gostava de melhorar o meu casamento. Mas já não sei se isso é possível. Acho que apenas tenho é que saber mante-lo assim, já não é mau.
Parece que este tempo todo que me consegui manter calma, agora ainda me dá mais vontade de viver isto.
Muitas vezes penso que vida é esta, os anos passam e eu passo a vida a viver assim.

Estou a começar a entrar em tpm.
Apetecia-me aquele homem, é giro que se farta. Apetecia-me sentir a adrenalina. Mas já deu para ver que ele é um bocado para o estupidosito, e eu não vou andar atrás dele.
Não saiu nada de jeito.

Tem dias que me sinto mesmo farta disto. Farta deste trabalho, desta desorganização, farta de quem não faz nada e de quem não lhe diz nada.
Cansada da rotina.
Farta daquele outro que parece um cão atrás de mim para ter sexo. Até me mete nojo.

Estive a pensar no que eu já mudei. Tinha dito ao B. que ontem ia ter com ele, acabei por desistir. É verdade que ando cansada. Mas sinto que me estou a afastar dele, mesmo. Que cada vez mais ele me é indiferente. Custa-me muito que o meu marido descubra, magoa-lo, ele é a melhor pessoa. Custa-me ir gastar tanto dinheiro para eir ter sexo com um homem, quando sei que ele não o fazia. Que se lixe.
Essas coisas parece que já não têm muito sentido para mim. Lá vou falando com um todos os dias e gosto, desbafo com ele, e ele até é uma boa pessoa, coitado lá se mantém ali todos os dias. É estranho porque geralmente os homens se não se lhes dá sexo, fogem, este não, também deve gostar da conversa.

Passei o fim de semana em stress. Stressar com limpezas, com desarrumações. Não é de uma pessoa normal.
Devo mesmo andar a precisar de dar umas foditas. De me distrair.  Eu tento ser certinha, mas faz me mal.

Não aguentei e hoje tive que falar com ele.
Tive uma desilusão, sonhei com aquele trabalho, sonhei que poderia vir novamente a ter um trabalho parecido com o que já tive e afinal, nada.

Aqui, onde eu posso escrever o que me vai na alma...
Estou ansiosa.

Que vontade louca de falar com aquele gajo.

Tão fartinha de trabalhar nesta tasca. De tanta desorganização, de gente tão burrinha.

Fiz amor com o meu marido. Tão bom. Dá aquela paz, tranquilidade. Mas ao mesmo tempo quando estou assim, sinto falta da adrenalina.

Finalmente um sábado que só trabalhei de manhã. Queixava-me antes que não tinha tempo, mas agora é que vi o que é não ter tempo. Espero que esta tarefa de trabalhar sábados tenha acabado.

Já consigo falar novamente de forma normal com o meu marido. Agora só tenho que ter sexo.

Hoje fiquei a saber que a mãe de uma amiga da minha filha está grávida e isto fez me pensar, mais uma vez. Pensar na minha filha, ela pede tanto um irmão, e parte-me o coração. Há dias que eu até sinto vontade de ter outro filho, mas verdadeiramente eu não consigo ultrapassar muito bem o meu egoísmo. Também existe o facto de eu poder não conseguir  engravidar de forma normal. Iria arranjar mais trabalho para o meu marido, o que também não é bom. Enfim...
Acho que assim que tenha oportunidade vou voltar a estar com o B. Chego sempre sempre a esta conclusão, faz me bem, ando melhor. Ando mais descontraída, tenho mais desejo em casa, ainda muito melhor. Tenho é que o saber fazer melhor e muitas vezes não sei. Acho que o meu marido, com a fome que anda, se tivesse oportunidade também o fazia (ou faz).

Pensar que tenho que trabalhar sábado quando eu ando tão, mas tão cansada. Mas tudo vai melhorar, está quase a acabar, vou ao médico e vou melhorar.
Hoje vai voltar a ter aula, tenho que me preparar psicológicamente, acho que tenho ciúmes.
Faz me falta alguém com quem conversar, mas poder contar tudo. Já tive esse alguém e tenho tantas saudades.
Ele agora apenas quer sexo e eu também só me afasto mais dele. Mas também quero estar bem com o meu marido, porque isso é que é verdadeiro.

Mais uma noite mal dormida, porra!!

Anda me a dar muita graxa, ainda me faz desconfiar mais, ou melhor, que algo poderia ter acontecido. Tenho que conseguir controlar esta raiva e ser inteligente. Se eu conseguisse ter sexo com ele como eu tenho com o outro, ele ficava doido.

Hoje vou tentar ter apenas bons pensamentos, sentir bem, sentir me feliz, tudo se resolve.

Sinto que ele me anda a dar graxa, ontem não consegui olhar para ele. Verdadeiramente amo o tanto. Mas o sexo...

Tenho medo e é o meu maior medo, de apanhar uma depressão, mas pelo menos hoje dormi bem.

Cada vez que vai ter aulinha de ginástica bate uma punheta. Deve ser a professora que lhe dá tesão.
Isto pode ser o inicio de uma grande grande tempestade, porque eu não sei como vou reagir a isto. Para já mete-me raiva, mal consigo olhar para ele. Para não dizer que a aula acabava às 19.30 e ele chegou às 20.10.
Mas tudo isto não me dá vontade de chegar ali e mandar me para cima dele.

Como eu mudei desde a ultima vez aque qui escrevi. Estou tipo uma pedra... Algo sem vida.
Já há algum tempo que durmo mal, logo, muita coisa passa a estar mal.
Não tenho estado com ninguém, a vida obrigou-me a habituar-me a viver sem isso, fui aprendendo assim. E acho que, o não estar com ninguém, faz me tão mal. Passei a quase não ter desejo sexual (obvio que se estivesse com o B. tinha logo), poucas vezes me masturbo, com o meu marido não consigo. Isto  deixa-me, como que sem vida. Eu ir ter com alguém squando sei que represento para ela sexo. É como se agora me tenha tornado tão orgulhosa que prefiro estar só, estar assim, do que ser um naco de carne para qualquer homem. Depois todos me irritam.
Sei que o meu marido anda mortinho de fome, sei lá se não o faz, ou se não o virá a fazer com outra, mas com ele não consigo mesmo, não tenho tesão.  Mas se eu soubesse que ele tinha outra, acho que lhe punha logo uns patins. Estava feito comigo, havia de lhe dizer tudo que guardo aqui.
Agora também tenho passado o tempo a trabalhar, também não tenho tido muito tempo.
Mas sei que tenho que me animar, até no ginásio ando desmotivada. Ninguém pode falhar comigo que me apetece manda-lo logo à merda.

Para ajudar em tudo o dinheiro também é tão pouco. E ainda ontem pensei, olhando  para outras pessoas, que afinal eu não tinha problemas. Há pessoas que são felizes com qualquer coisa, eu não.
Mas tenho que ir.
Amanhã estarei melhor.